Dossiê fraldas II - Alergia e Assaduras

Deu alergia? Veja o que fazer:

 

Por Revista Crescer

Você pode optar pela marca mais cara, mas se a pele do seu bebê for extremamente sensível, ainda assim ele pode desenvolver alergia à fralda. Segundo Camila Reibscheid, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, isso é menos comum do que parece, mas pode ocorrer mesmo depois de muito tempo de uso. O melhor a fazer é consultar um especialista, no caso um pediatra, alergologista ou dermatologista. O tratamento é feito com pomadas anti-inflamatórias, compressas de soro fisiológico e a troca da marca, já que a alergia normalmente é causada pela hipersensibilidade da pele a determinado material. 

Diga não às assaduras! 

Se o seu bebê começa a chorar na hora da limpeza e troca de fraldas, um dos prováveis motivos são as assaduras. Elas são caracterizadas por lesões avermelhadas na pele, com descamação, aspecto brilhante e, eventualmente, pontinhos elevados (pápulas). Segundo a pediatra Danielle Kiertsman Harari, da Universidade Federal de São Paulo, elas aparecem quando não há a troca frequente, o que acaba permitindo que o cocô e o xixi fiquem em contato intenso com a pele, comprometendo sua integridade. “Quando isso acontece, a probabilidade de proliferação de bactérias e fungos é muito maior, levando à dermatite de fraldas”, explica. 

Por isso é tão importante cuidar da higiene do bebê, trocando-o sempre que estiver sujo ou a cada três horas. E, nesse momento, a combinação algodão e água morna ainda é a melhor opção, seguida do creme preventivo, que age como um impermeabilizante. “Os lencinhos umedecidos são práticos, mas têm química. Se o bumbum da criança estiver muito sujo, leve para a pia ou o chuveiro e lave com água e sabão”, orienta Camila. Para os meninos, a dica é colocar um paninho em cima do pênis para evitar jatos de xixi indesejáveis assim que abrir a fralda – além de baixar a pele que cobre o prepúcio para limpá-lo bem. Nas meninas, a limpeza deve ser feita da frente para trás e nunca o contrário, para evitar infecções urinárias. Caso a assadura aconteça, o tratamento consiste em restabelecer a integridade da pele, o que é feito por meio de banhos de assento e a prescrição de cremes de barreira associados ou não a antifúngicos. Danielle alerta que o talco não é mais utilizado porque não resolve o problema e ainda há o risco da criança inalar. “Mas a velha receita da maisena na água do banho pode ajudar”, diz.

 

AS ASSADURAS PODEM ESTAR PREJUDICANDO O SONO DO SEU BEBÊ

Por https://www.pediatriaemfoco.com.br - 

Fonte: Blog do Hospital e Maternidade São Luiz

 

Nos primeiros meses de vida do bebê, é muito comum a aparição de assaduras. O quadro faz com que a criança fique irritada, o que acaba prejudicando o sono e alimentação dela.

As assaduras acontecem quando a camada de proteção natural da pele, que no caso dos bebês é muito sensível, sofre um desgaste mais intenso. “Isso causa vermelhidão, ardência e deixa a pele indefesa contra a proliferação de fungos e bactérias”, informa a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dra. Camila Lima Reibscheid.

Ter atenção com a higienização da criança, principalmente nas dobrinhas do corpo, e a cautela com a hidratação da pele são medidas que ajudam a livrar seu filho das assaduras.

Não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda. Usar o algodão com água morna é o jeito mais indicado para limpar a pele sem causar irritações. “Apenas quando o bebê se suja muito com as fezes é necessário o uso de sabão. E é importante não esfregar a pele do bebê com muita força, já que isso pode irritar a pele e provocar assaduras”, diz a pediatra.

Além disso, Dra. Camila alerta que é importante optar sempre pelo sabonete neutro para o bebê. Os outros produtos podem causar irritações na pele e aumentar as chances de assaduras. “Muito sabão tira a pequena camada de óleo que serve como proteção para a pele do bebê”, explica. O lenço umedecido, por sua vez, só deve ser usado em situações inesperadas, já que o perfume pode causar reações alérgicas na criança.