Fragmentação do DNA espermático: A fertilidade do homem concentra-se em uma única célula, chamada “espermatozoide”. É essa célula que carrega toda a carga genética do pai que será transmitida ao bebê e, por isso, deve ter integridade e capacidade para migrar do esperma ejaculado na vagina no ato sexual e alcançar o óvulo no interior das tubas.
O espermatozoide é pequeno e carrega o material genético, que fica condensado (empacotado) no interior da célula. Se esse empacotamento estiver inadequado, com danos ou deficiente poderá causar falhas repetidas de fertilização ou abortos de repetição. O que é fragmentação do DNA espermático? O espermatozoide carrega no seu interior os genes que contêm o DNA, que é fundamental para a formação do embrião. Se esse DNA estiver danificado, haverá uma menor possibilidade de gravidez e uma chance maior de aborto. Existem várias causas para a fragmentação do DNA.
Provavelmente as causas ambientais da vida moderna contribuem muito para esse problema. Os poluentes, aditivos, toxinas e metais pesados do meio ambiente, agrotóxicos e outras substâncias causam um impacto negativo na qualidade do esperma. É impossível prevenir ou impedir o contato com essas substâncias, mas talvez seja possível reduzir essa proximidade. Por isso, é necessário que se faça reflexões sobre o cotidiano de nossas vidas, os lugares que frequentamos, os hábitos e costumes em casa, no lazer e no trabalho. O que fazemos, o que comemos, os “venenos sociais” como o cigarro, o álcool, as drogas e outros contribuem muito para esse mal.
Outras indicações para o teste de fragmentação são: “infertilidade inexplicável” ou “esterilidade sem causa aparente”; infertilidade persistente após o tratamento da esposa; o casal normal e o homem com espermograma normal, mas com falha de gestação; análise anormal do sêmen, baixa taxa de fertilização e qualidade embrionária, falha de implantação em ciclos de FIV, abortamento recorrente, obesidade, idade superior a 40 anos, uso de certas medicações, febre alta, varicocele, temperatura testicular elevada. Esse exame permite ainda avaliar a qualidade dos protocolos de congelamento seminal; permite excluir casais indicados para a inseminação intrauterina (IIU); indica os melhores doadores de sêmen; e pode determinar a eficácia das intervenções cirúrgicas, comparando o antes e o depois.
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