Embora o exame contenha vários dados, os principais são:
a) volume: deve ser entre 1,5 ml e 5 ml. Volume abaixo poderá trazer dificuldades e está relacionado com problemas da coleta, ejaculação retrógrada, obstrução dos ductos ejaculadores etc. Volume acima do normal pode significar infecção ou inflamação das glândulas.
b) concentração: é o número de espermatozoides por mililitro. Deverá ser acima de 15 milhões. Muitos perguntam: mas por que é necessário tão alta concentração se é preciso apenas um para que haja gravidez? A resposta é que, durante o percurso, da vagina, onde eles são depositados na relação sexual, até as tubas onde ocorre a fecundação, muitos se perdem ou não são de qualidade satisfatória para penetrarem no óvulo. A concentração, inferior a dez milhões, torna muito difícil a gravidez espontânea. Saiba o que significa:
c) motilidade: segundo a nova regra da OMS 2010 a motilidade é classificada como: Motilidade Progressiva (MP): “antigo grau A e B” que deve ser acima de 32%. Motilidade Não Progressiva (NP): “antigo grau C” para ser normal, a soma de MP + NP deve ser maior que 40 % e imóveis, “antigo grau D”.
d) morfologia: a forma oval é considerada normal e estes, teoricamente capazes de fertilizar o óvulo. Pela nova regra da OMS 2010, o número total de espermatozoides pela contagem de Kruger deve ser igual ou acima de 4% e não 14% como a orientação anterior.
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e) leucócitos: são células produzidas quando existe uma defesa e quando estiverem em número aumentado poderão sugerir processos infecciosos e consequentemente será necessário tratamento com antibióticos.
Importante: esses dados que estão sendo fornecidos são considerados o ideal e não se deve concluir que exames que estejam abaixo desta normalidade tornem impossível a gestação espontânea. Dependendo do grau do comprometimento do exame poderá haver uma dificuldade maior ou menor em se conseguir a gestação.
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